domingo, 11 de abril de 2010

MEDO E CULTURA PUNITIVA (I)

A despeito das polêmicas geradas, a “cutucada” do professor e querido amigo Sandro Sell, com seu radical humor contundente, pretendeu apenas resgatar a minha participação nos debates sobre a atual “cultura do controle”. Tenho certeza de que o Sandro possui um carinho, um respeito e uma admiração profunda por mim, sendo a recíproca inteira e sinceramente verdadeira. Somos parceiros não apenas e tão-somente de discussões sobre as ciências criminais, mas de conversas sobre angústias pessoais, de vinhos, de sambas, de churrascos e chopps.

A sua radicalidade humorística exagerou, a meu ver, só em dois pontos. Não há, de modo algum, tantas moças solteiras assim, em idade de casar (se é que essa idade existe mesmo, como ele referiu), rondando esse “último romântico”, e o Velho-do-Saco é meu vizinho, morador aqui da Barra da Lagoa. Buzino para ele toda vez que o encontro pela manhã na peregrinação (o trânsito de Floripa sim está dando medo) rumo à Faculdade. Apesar da sua fama de mau, ele sempre me acena com um pequeno sorriso.

Mas o Sandrinho acertou em cheio. Não só andava sem muita inspiração para a escrita, um pouco melancólico, mas também com medo. Bastante medo. Estava sim, atualmente, com “miedo del amor e no saber amar... com medo de ficar e medo de escapulir...medo de esperar e medo de partir...medo de correr e medo de cair...medo de parar e medo de avançar, medo de amarrar e medo de quebrar, medo de exigir e medo de deixar”. Por isso o medo de postar algo que realmente tivesse escrito com paixão, com amor, com desejo. São esses os sentimentos que me movem.

Assim, fiquei paralisado, pensativo, com um frio na espinha, quando essa música cantada pelo Lenine assaltou a Rádio Itapema as 7:30 da manhã no momento em que me encaminhava para ministrar mais uma aula de processo penal. Percebi que a poesia desse compositor pernambucano preenchia, de certo modo, um vazio de sentido que não só batia forte no meu peito como refletia a vida social na contemporaneidade. Estamos todos com medo.

E, para a nossa agonia, esse sentimento tão estranho, tão presente em nossas vidas e ao mesmo tempo tão profundo, aniquila as possibilidades de felicidade. Diz Lenine que:

“O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O
medo é uma força que não me deixa andar

...
O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor


Decidi, então, pensar com mais exatidão esse termo e esse sentimento. Não será ele o motivador maior da cultura do controle? Os “cidadãos do bem” estão com medo, trancados em suas casas, apregoam os noticiários. Quase todos eles. Do Jornal Nacional aos sites de surf. Até mesmo quando fui buscar notícias das melhores condições do mar em Florianópolis no site waves, do provedor Terra, na última quarta-feira dia 07/04, para fazer a minha terapia preferida, exercitar o corpo, divertir-me, curtir a natureza e despejar um pouco serotonina no sangue, fiquei com medo. Não do tamanho das ondas, mas da manchete intitulada “violência em Floripa”, na qual noticiava que o “O jornalista Edison "Lêdo" Ronchi foi assassinado em Florianópolis (SC) no final da tarde desta quarta-feira. Ladrões invadiram sua casa em Ponta das Canas, Norte da Ilha de Santa Catarina, e tiraram sua vida covardemente a tiros.” Eu que sou mortal, odeio armas, e moro em uma casa sem muros escondida em frente à mata atlântica da Barra da Lagoa, fiquei sim com medo. E muito. Sou apontado como um garantista, mas a minha casa já foi arrombada, invadida, revirada.

Eu que também sempre desconfiei de “super-heróis” e “salas de justiça” – em um desenho animado do meu tempo, uma turma liderada pelo Super-Homem, que contava com a companhia do Batman, do Acqua-man e da Mulher Maravilha, entre outros, se reunia na Sala de Justiça para planejar as formas pelas quais salvavam o mundo do crime e da maldade dos seus inimigos – tive medo e não nego. Porque não tenho medo de reconhecer minhas fraquezas. Assim, fica mais fácil tentar superá-las, buscar ser forte. Mas, pelo que me lembro do desenho, a que sempre mais me chamou a atenção de menino era a Mulher Maravilha, com suas formas esculturais e sua profunda coragem. Pensava que quando crescesse iria encontrar uma dessas. Mas ela é também obra da ficção. Todas as mulheres que conheci possuíam maravilhas e defeitos, assim como nunca vi na minha vida, graças ao pai Oxalá e à mãe Iansã, nenhum super-homem. E quando os defeitos ficam maiores que as maravilhas, o melhor mesmo a fazer é cada um seguir o seu rumo. Essa foi a melhor lição dos meus pais.

Por tudo isso, foi que decidi postar a canção, já que não possuo a assustadora velocidade do Sandro para escrever, a fim de incitar a reflexão e o debate sobre o medo.

O medo, diz Zigmunt Bauman, é um sentimento conhecido de toda criatura viva. Os seres humanos compartilham essa experiência com os animais. Ambos, quando obrigados a enfrentar uma ameaça, oscilam entre as alternativas da fuga e da agressão.<!--[if !supportFootnotes]-->[1]<!--[endif]-->

A música do Lenine retrata poeticamente os medos individuais, que paralisam a ação, que o temor não desvia, medos que apagam a vida, fazem crescer a dor, esterilizam os sentimentos, impedem a felicidade, que representam armadilhas que capturam o amor. Já a análise de Bauman privilegia os medos coletivos, capazes de demonstrar quão frágeis são os laços civilizatórios, os mantos simbólicos que impedem a eclosão do caos.

Uma das condições de sua força destrutiva é exatamente o seu grau de dispersão. O medo é profundamente mais “assustador quando difuso, disperso, indistinto, desvinculado, desancorado, flutuante, sem endereço nem motivo claros; quando nos assombra sem que haja explicação visível, quando a ameaça que devemos temer pode ser vislumbrada em toda parte, mas em lugar algum se pode vê-la. ‘Medo’ é o nome que damos a nossa incerteza: nossa ignorância da ameaça e do que deve ser feito – do que pode e do que não pode – para fazê-la parar ou enfrentá-la, se cessá-la, estiver além de nosso alcance”.<!--[if !supportFootnotes]-->[2]<!--[endif]-->

Nesse sentido, a difusão do medo sempre foi uma estratégia utilizada pelas classes hegemônicas para detonar mecanismos planejados de neutralização, disciplinamento e brutalização das classes consideradas “perigosas”, geralmente as massas empobrecidas.

Ao estudar a manipulação do medo como mola propulsora da detonação de políticas penais genocidas, Vera Malaguti Batista percebe que o receio das insurreições dos negros, especialmente a partir da Revolta dos Malês em 1835, faz com que a (tentativa de) ocupação dos espaços públicos pelas classes subalternas produzisse fantasias de pânico do ‘caos social’, ancorando-se como matriz constitutiva da formação ideológica brasileira. Historicamente, a hegemonia conservadora na nossa formação social, diz Vera, trabalha a difusão do medo como mecanismo indutor e justificador de políticas autoritárias de controle social.

Em decorrência, no século XIX, a nítida negação do reconhecimento intersubjetivo do escravo, base da noção moderna de cidadania, que aparece como coisa perante a ordem jurídica constitucional, mas como pessoa criminalmente responsável, funda-se no fato de que as sociedades autoritárias e desiguais, fundadas na violenta hierarquização, não suportam o encontro com o outro. Como na termodinâmica do século XIX, as mudanças levariam à morte térmica. Sem a ordem, o caos é a morte. Na produção de subjetividade, a tolerância levaria à desordem e à entrada do caos como portador da destruição. Assim, “a produção imagética do terror cumpre então um papel disciplinador emergencial”, de modo que tais sociedades precisam do cerimonial da morte como espetáculo de lei e ordem<!--[if !supportFootnotes]-->[3]<!--[endif]-->.

Na vida social brasileira contemporânea, a figura difusa e assustadora do ‘traficante’ cumpre esse papel, o espectro do mal que ronda os homens de bem. Nesse sentido, “os novos inimigos da ordem pública (ontem terroristas, hoje traficantes) são submetidos diuturnamente ao espetáculo penal, às visões de terror dos motins penitenciários, e dos corredores da morte. Não é coincidência que a política criminal de drogas hegemônica no planeta se dirija aos pobres globais indiscriminadamente: sejam eles jovens favelados do Rio de Janeiro [ou de Floripa], camponeses da Colômbia ou imigrantes indesejados do hemisfério norte”.<!--[if !supportFootnotes]-->[4]<!--[endif]-->

Aqui lanço o início do debate, pretendendo voltar ao tema para não estender demais os limites de um texto singelo típico de um blog e não cansar a paciência dos leitores.

Portanto, o Sandrinho tinha sim muita razão na sua advertência, na sua “cutucada” ácida. O Thiaguito (como ele costuma me chamar) estava escondido e com medo. Estava “triste, tristinho”, como versa uma canção do Zeca Baleiro, que costumava tocar no violão. Mas está vivo, como nunca. Vivo e feliz, pois “a vida é doce”, versa o seu astro preferido do rock nacional.

E posso ser encontrado novamente aqui nesse espaço precioso de debates, em um cantinho maravilhoso da Barra da Lagoa, de vez em quando a bordo do barco “Pescador”, de propriedade do meu amigo Minho, no Bar dos Açores (minha “balada” preferida, ali na esquina mais linda, romântica e charmosa de Floripa), e no samba onde estiver a cantora e amiga Raquel Barreto. Quero só saber se sexta-feira que vem o Sandrinho vai pagar um chopp bem gelado ali no Essencial (bar novo debaixo do trevo de Sto Antônio), local onde a gente curte o som dessa sambista manezinha de primeira linha e esse membro da redação adora comparecer. Deve ser por isso que não sobra tempo para escrever. Convoco, portanto, por decreto, uma reunião da redação e de quem quiser por lá pintar.

Um abraço,
Thiago Fabres de Carvalho.

Postagem: Prof. Ruben Rockenbach






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<!--[if !supportFootnotes]-->[1]<!--[endif]--> BAUMAN, Zigmunt. Medo Líquido. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
<!--[if !supportFootnotes]-->[3]<!--[endif]--> BATISTA, Vera Malaguti. O medo na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Revan, 2003, p. 34 e segs.

22 comentários:

  1. Eis aí um Thiago na sua melhor forma. Um sujeito a quem devo muito: desde correções na minha criminologia cabocla, até um jeito renovado de me pensar enquanto professor. Esse garoto, amigo de muitas horas de alegria e angústia, vividas como dava, nesse turbilhão que é a vida da gente sobre essa Ilha feiticeira... Quanto à postagem anterior (Thiago Alive), continuo achando que os que pensaram diferente do que era óbvio, precisam rever sua hermenêutica: malícia não se presume, nem se dissemina intrigas por mero gosto de tomar parte numa disputa imaginada. Muitas vezes já critiquei pessoalmente o Thiago (e, por bondade e grandeza de espírito, ele nunca usou seu direito de reciprocidade), me trata com uma deferência generosa, naquele jeitão balançado, cantado e desarmado, que é o seu por excelência. Mas sabendo que as palavras são franksteins , que apunhalam seu criador, devia ter ido antes ao cartório e feito uma declaração de amizade, ou ter colocado um banner na frente do Cesusc: "Sandro e Thiago: amigos forever". Mas achei que isso seria dispensável. Repensei: assim como o Marcelo Neves diz que no Brasil tem-se que criar leis para dizer que aquilo que as leis garantem está de fato garantido (pleonasmo normativo), em situações de ampla platéia é melhor não subentender nada. Deixar tudo bem, bem às claras, pois em qualquer esquina da minha escrita pouco iluminada pode saltar um Frankstein (que, pelo amor de Deus, não recomecem!, não será o Thiago!!!).
    Abraço, Sandro (o serial-postador).

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  2. Ahhh... Que raiva! Queria me encontrar com vocês tambem, não é justo! Tô muito longe =/

    Beijinhos

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  3. Melhor não vir agora não, brilhante colaboradora Paulini. Você acabaria mal interpretada. E acabaria assim, igual a esse triste sujeito que vos escreve: se explicando mais do que quem joga filhas de prédio em São Paulo... hahaha (a quem possa interessar: esse hahaha sem graça foi só para confirmar que isso foi uma brincadeira, tá?)
    Sandro Sell (fazendo cara de Cristo cruxificado)

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  4. Desencana, mestre! Mantém o teu ritmo de postagens. Tu, o Thiago, o Rubens e os outros são ídolos de muita gente! Quem pudesse ter aulas sempre com caras do tipo de vocês. E essa rede de intrigas até que foi nice. Vê se escreve algo sobre o Rubens, só pra ver no que dá.

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  5. Oh meu querido, sabes o quanto já passamos e a força que me deu em vários momentos. Você mora no meu coração meu irmão, "debaixo de sete chaves, assim falava a canção que na América ouvi". Mas e o choop Sandrinho, pô, não vai meter a mão no bolso? Vai desconsiderar o meu decreto? Nesse ponto, vai exercer o direito ao silêncio? hahahah. Forte abraço, Thiago Fabres.

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  6. Mas o que acontece por aqui? Voltei a procurar a postagem "thiago alive" e não enconrei. Será que ela foi retirada do blog? Agora além do post sobre censura, terão que fazer um post sobre auto-censura. Se é que de fato o post foi retirado e o problema não é minha inaptidão internética.

    Sugiro que o "repostem", por favor. E os que não entenderam, que tentem entender. Saber rir é para poucos!

    Beijo pra vocês e bom samba na próxima sexta!

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  7. Camila Prando, musa eterna da Criminologia daqui, a postagem ainda está no blog: no link "cutucada", na postagem acima... Bj, Sandro (doravante denominado causador-do-escândalo-supra-citado).

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  8. Resposta ao Thiaguito: duelo aceito no Essencial. Escolha sua caneca que eu escolho o cartão de crédito! Reunião da redação marcada então para a próxima sexta. Aberta ao público em geral e para a Paulini em particular, que é presidenta do time de juniores da redação. Camila Prando, convocada. Afixe-se no lugar de costume. Dê-se cumprimento.

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  9. É isso aí grande irmão Thiago! Até queria comentar melhor sua postagem, mas me lembrei que tenho que renovar o seguro do carro (vá que alguém roube ele!), vou aproveitar também para fazer o seguro da casa (vá que o inimigo toque fogo nela); o seguro de vida (ficarei mais tranqüilo se souber que minha vida está segurada) e fazer a garantia estendida dos equipamentos que comprei. Fiquei com medo! O que me anima é que nas crises é que surgem as possibilidades, ou seja: no medo também se ama (já diria o Belchior: “foi por medo de avião que eu segurei pela primeira vez a tua mão). Valeu, abração, Ruben Rockenbach

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  10. Ha sim, desde já autorizo, como sugeriu a Fernanda, comentários meus! heheheheh. Abração, Ruben

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  11. Amei o convite! Pena que estou no meio de provas. Mas, prometo que um dia desses vocês me encontram por ai!

    Beijos

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  12. Parabéns a Paulini que conseguiu um cargo e um convite pessoal dos blogueiros...

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  13. taí, já podemos pensar no "1º encontro do blog cultura do controle". Com a palavra os relações públicas. Abração, Ruben

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  14. Prezada Fernanda: Ainda temos disponíveis os seguintes cargos: Estenógrafa, Tradutora-senior, Redatora, Tipógrafa e Cheerleader. Exigimos uma postagem prévia no blog (você já tem), e experiência em escritório jurídico, instituição psiquiátrica ou equivalente (requisito que pode ser substituído se a candidata possuir sobrenome da alta burguesia barriga-verde). Não pagamos nada e ainda exigimos muito. A Paulini, por exemplo, já está cuidando até da contabilidade do blog (e se não fosse a sede ser virtual, ela estaria fazendo bolinho-de-chuva também - meu Deus, depois de queimar o filme com o Thiago, com a Nanda, agora vou provocar a doce Paulini!).
    Quanto ao convite para o choppe: você está convidadíssima!
    Atenciosamente, Sandro Sell (primeiro vice-estagiário da redação).

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  15. Dr. Sandro: das opções restantes, líder de torcida é a que melhor se encaixa no meu perfil sonhado (já o meu perfil real ainda tá sob efeito dos chocolates de Páscoa, lamento a decepção...). Melhor eu não tentar saltitar com aquele tipo de roupa. Vou ter distenção generalizada e não vou ser um incentivo a altura do time de tigrões desse blog. O convite para o chop fica para outra vez (dignidade feminina em dia de TPM!). Mas aceito fazer os bolinhos de chuva, desde que eu não precise tomar parte na comilança...
    Beijinhos nos outros membros do blog e um sorriso compreensivo para você... vice-estagiário!

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  16. Sandro, não vou mentir pra você dizendo que pra me provocar precisa de muito. Mas pra me tirar do sério, iii... precisa ser tipo o saci batendo pezinho. Rsrs... No seu caso, o máximo que você conseguiria é um: “Ahhh Sandro, paaaraaaa!” E quem me conhece pessoalmente sabe o quão extenso e irritante ele pode ser. Rsrs...
    Mas falando sério agora (não que o que eu tenha falado não tenha importância, tem sim!), fico honrada em fazer parte desse Blog e muito feliz com a oportunidade que me foi dada de conhecer vocês. Sem duvida nenhuma aprendi muito por aqui e sem que vocês saibam esse blog, junto com a palestra do Thiago, (que na verdade foi ela que me fez achar o blog) me deram um incentivo enorme para continuar a faculdade com garra. Muito obrigada!
    Beijinhos,
    Paulini (que não sabe até agora o seu verdadeiro papel aqui, que já foi de colaboradora à cozinheira)

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  17. Obrigado querida, pela msg. Sinto-me feliz por ter de alguma forma, e muito modestamente, ter alimentado suas forças para "continuar a Faculdade com garra", e não desisir de lutar para construir um mundo de justiça e liberdade.
    Beijo,
    Thiago Fabres de Carvalho.

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  18. Gostaria apenas de esclarecer ás críticas que me foram colocadas. Em primeiro lugar sei muito bem o verdadeiro sentido de uma amizade e compreendo as brincadeiras existentes, principalmente se tratando do Sandro, esta é a principal característica dele, e que por sinal é admirável quando estamos entre amigos. Mas da mesma forma que tenho conhecimento das características de cada um e pela convivência que temos, conheço também todos os medos e anseios que os rodeiam e por este motivo decidi responder em nome de um irmão (que por sua vez, já me deu até procuração assinada para isto).
    Mas posso dizer que teve uma grande utilidade estas discussões, vejo que o Direito é isto, interpretação e toda esta repercussão no fim transpareceu o espírito jurídico de cada um, representada por suas interpretações e defesas.
    Como o próprio o Thiago sempre ensina que "a interpretação do mundo é um ato existencial"

    Um abraço;
    Andresa Esteves

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  19. Maravilha Desa, vc é uma amiga mais que espacial, mana mesmo, tem ajudado muito e sempre seu querido amigo, sabia das minhas angústias mais íntimas e tenho certeza q sua defesa não teve o condão de atacar ou magoar ninguém.
    Um beijo,
    Thiago.

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  20. Irmão sol e irmã lua (Thiago & Andresa): já que todo mundo ama todo mundo nesse blog mais emo do que jurídico, vamos terminar assim: todos no chopp. Sem mágoas, sem desculpas, mas também sem mais declarações de amor (se algum diabético ler o nosso blog vai morrer de tanto açúlcar)! Nossa, nós acabamos inventando um tom de fala que mistura súplicas a la High School Musical e letra do Wando!

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  21. Muito hilário Sandro... Mantenham essa crise existencial de vocês aqui, parece uma novela...
    Beijos,
    Vanessa Lima

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  22. Vocês inventaram a blognovela mexicana! O Dr. Alberto Sandro criticou o Dr. Diego Thiago pela disputa da lealdade da senhorita Maria Andresa Gutierrez e Tortillas...
    Chop nada, vocês tem que ir é para um rodízio de Tacos e tequilas. E arriba!!!
    Zorro

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