O ditado “minha liberdade termina quando começa a do outro” é utilizado comumente em nossa sociedade moderna. Uma frase recorrente que pode ser escutada em muitos lugares e ocasiões. Aliás, esta expressão popular parece haver se consolidado com muita força e adquirido uma certa característica de imutabilidade. Ou seja: isto é assim e pronto! Ninguém pode ir contra isto! Devemos pensar e agir desta maneira! Ousamos discordar. Acreditamos que ao entender que nossa liberdade termina quando começa a do outro estamos atribuindo um sentido negativo ao conceito de liberdade. Em verdade, trata-se de um esvaziamento conceitual típico do egoísmo presente em nossa era, resultado de um individualismo que considera o ser humano isolado como indivíduo absoluto e centro autônomo de decisão. É como se cada experiência de liberdade fosse um território absolutamente delimitado e invulnerável. Um déficit de sentido. E, de fato, se minha liberdade termina quando começa a do outro, o que ocorre quando o outro não tem liberdade? Ou quando o outro não possui condições materiais para exercê-la? Nossa liberdade dever ser mais política! Um marco de composição e conjugação de vontades e desejos, mas não uma desagregação generalizada que desvincula os indivíduos e suas lutas. A liberdade deve ser algo mais concreto e humano. Assim, nossa liberdade começa (onde e quando) começa a do outro. Isto significa que o outro deve reclamar nossa liberdade para poder exercer a sua, e, ao mesmo tempo, nós lutamos pela liberdade do outro para que possamos exercer a nossa. É dizer: quanto mais experimentarmos nossa liberdade, mais reconheceremos a do outro. Um lugar comum onde a fonte de nossa liberdade seja entendida com a nascente da liberdade dos demais.
Por: Prof. Ruben Rockenbach
Tenho aprendido muito com suas postagens, professor. Abraço.
ResponderExcluirDouglas
Foi Hegel que disse "minha liberdade começa quando encontro a liberdade do outro"
ResponderExcluirvlw, nao adiantou nada
ResponderExcluirnao ajudou nada
ResponderExcluirStuart Mill em sua obra "Sobre a Liberdade" defende, de maneira geral essa tese. Para ele um sujeito deve respeitar a liberdade do outro sem infligi-la. Deste modo, Mill estabelece que deve haver limites para que um não roube a Liberdade do outro. Se nós respeitássemos isso, um não tiraria a Liberdade do outro e todos teriam Liberdade.
ResponderExcluirFalou tudo! Confundem o que é liberdade, aí colocam outras situações que saem dá realidade de liberdade, liberdade não está ligada a dinheiro ou até mesmo uma corrente no pé, se você não é livre com você mesmo nada externo vai ajudar para definir liberdade! E sim liberdade deve ter limites, limites para que a liberdade do outro seja respeitada pois ai estaríamos falando de outro conceito!
ExcluirO sentido de liberdade que o senhor pretende defender, abortando o divino provérbio popular (melhor sabedoria que essa não existe), não é liberdade mas sim LIBERTINAGEM que é completamente caótica, ignobil, destrutiva e incoerente. O sentido que o provérbio dá à liberdade de um individuo acabar quando a do outro começa prende-se com a sua inseparabilidade à RESPONSABILIDADE, ambas estão de mãos dadas, tal e qual como os direitos e deveres de cada um. Customa-se supervalorizar os direitos e ocultar ou esqueçer os deveres de cada qual. Assim nao se constroi uma sociedade verdadeira e realmente livre: "quando um povo é livre é mais feliz". Voçê se sente feliz nesta liberdade/libertinagem que todos pregam? Carcomida inclusivamente na palavra DEMOCRACIA?
ResponderExcluir“Minha liberdade termina quando começa a de outrem.”
ResponderExcluirFoi o tema da redação do concurso da PMMG Sd 2013 E não havia entendido seu significado. aff
Essa foi o tema da redacao da pmmg eu falei no primeiro argumento da educacao infantil tem q ser vista d perto e q os filhos sao reflexo dos pais se eles respeitar a liberdade do outro os filhos tera a mesma atitude e no segundo falei da costituicao liberdade d expressao o titulo foi educacao vem do berco sera q mandei bem respond ai por favor
ResponderExcluirse a minha termina quando começa a do outro , isto não é liberdade! porque eu não posso ter direito a minha sem que o outro interfira.
ResponderExcluirNão entendo assim. "a minha termina quando começa a do outro" não tira a minha liberdade, apenas a limita quando tento infringir/tirar a liberdade do outro. É uma lei de reciprocidade. Para se ser livre tem de haver regras, senão a minha liberdade ou a do outro permitia falamo-nos uns aos outros sem qualquer motivo.
ExcluirMatamo-nos e não falamo-nos. É o condicionamento da minha liberdade através do corretor ortográfico automático. 😊
ExcluirMatarmo-nos, porta!
ExcluirPorra e não porta... Maldito corretor, desisto!
ExcluirA liberdade total é uma utopia. Somos seres sociais com direitos e deveres. O primeiro dever que tambem deve ser um direito de todos é alimentar-se. E daí parte todo o trabalho do homem pela sobrevivência.
ResponderExcluirA liberdade total é uma utopia. Somos seres sociais com direitos e deveres. O primeiro dever que tambem deve ser um direito de todos é alimentar-se. E daí parte todo o trabalho do homem pela sobrevivência.
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