tag:blogger.com,1999:blog-5328085404854535834.post4084867319938732681..comments2023-12-05T06:04:44.001-03:00Comments on Cultura do Controle: O passado como futuroProfessores do CESUSChttp://www.blogger.com/profile/08361134504445317458noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-5328085404854535834.post-38029345331624232242010-06-28T21:59:20.847-03:002010-06-28T21:59:20.847-03:00Marco, pois então as convergências são maiores mes...Marco, pois então as convergências são maiores mesmo. Sobretudo no que se refere ao modo ortodoxo com que é ensinado a história do Direito penal (no pior estilo "história da crueldade das penas: período da vingança privada... período humanitário!" Bah,isso ainda é ensinado assim!)<br />Seria obviedade, no entanto, lembrar que toda história repousa sobre uma filosofia da história (seja pensada como progressista, cíclica, feita de rupturas ou como dispositivos que emergem de micropráticas). <br />Em relação ao quanto que Habermas ou Dussel romperam com a tradição eurocêntrica, das grandes narrativas e da concepção de sujeito da modernidade, e permitiram um reinvinetar da história - plural, tolerante e dialógica - preciso sinceramente de mais décadas para poder analisar seu impacto. Quem está no meio do terremoto jura sempre que este foi o maior rompimento que as placas tectônicas já realizaram (quem diria que Marx seria visto como um hegeliano ingrato? - e que Maquievel seria um camarada de Gramsci?)!<br />Mas, compartilho também o gosto pelos autores citados. (o zeitgeist apareceu como um fantasma no discurso de um texto de coautoria).<br />E o Christian tava certo mesmo: Chile fora, que venha a Holanda!Sandro Sellhttps://www.blogger.com/profile/00921572106770765313noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5328085404854535834.post-29964037743325338832010-06-28T15:44:54.365-03:002010-06-28T15:44:54.365-03:00Não sou acadêmico, tudo que sei de zeitgeist vem d...Não sou acadêmico, tudo que sei de zeitgeist vem de um documentário de procedência duvidosa difundido na internet. Mas concordo especialmente com Marco Preis no tocante ao eurocentrismo. Essa hegemonia e a sua contraparte, o americanismo, atingiram seu ápice nos sécs. XIX e XX e agora estão em franco (não por acaso is to lembra França!) declínio. O Brasil, como gigante periférico, tem um papel de protagonista na transição da chamada nova ordem mundial. Principalmente por se tratar da nação emergente de melhor conjugação dos fatores social, econômico e institucional.<br /><br />Por ora, vamos torcer - e mandar o Chile de volta pra cá, pra Sudamerica.<br /><br />Abs!Christianhttps://www.blogger.com/profile/00720762315391701456noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5328085404854535834.post-16242826845546274322010-06-28T10:53:36.813-03:002010-06-28T10:53:36.813-03:00É, ainda não perdi esse (belo) costume de ser prov...É, ainda não perdi esse (belo) costume de ser provocativo. Hehehe. Estás coberto de razão (penso que, em geral, temos mais convergências que divergências). Não só podemos como devemos fazer uma apreensão seletiva das categorias. Para ser mais completo, a “nossa” riqueza a que me referi inclui essa capacidade de enxergar desde fora e para além da (pseudo-)“totalidade” (dialética?) e que torna possível a perspectiva anadialética proposta por Enrique Dussel. Aliás, é dele que busco a reconstrução histórica da primeira e da segunda modernidades, a partir da ruptura do universalismo de Hegel. Isso foi o que mais me incomodou na leitura. É, costumo ser meio atrevido também. Hehehe. A clivagem operada pela desobediência epistêmica (seguindo o fluxo do sistema-mundo de Wallerstein e da contextualização geopolítica de Walter Mignolo) dá-se justamente com a ruptura do pensamento linear de pretensões universalistas de Hegel, seu “Zeitgeist” e toda a sua herança (que nem tudo se aproveita na “minha” apreensão seletiva). É por essas e outras (heranças apreendidas) que quando se estuda história do direito penal brasileiro, por exemplo (vamos puxar nossa sardinha), costuma-se traçar uma linha reta do direito romano-canônico aos dias de hoje, passando por ordálias et cetera, sem se dar conta de nossos caracteres mais marcantes: o disciplinamento de regimes de exceção, o direito penal doméstico (Nilo Batista) entre outros. No mais, agradeço a consideração e o espaço. Abração. P.S.: Sinto falta do Professor Roberto nesse blog...(mais uma provocação?).Marco Antônio Preisnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5328085404854535834.post-31167622809649072032010-06-28T07:02:51.817-03:002010-06-28T07:02:51.817-03:00Marco: seu comentário intelectualmente provocativo...Marco: seu comentário intelectualmente provocativo, me faz retornar ao sentido do seu questionamento: podemos pensar a nós mesmos sem as categorias - eurocêntricas por certo - que nos formaram? Não podemos fazer uma apreensão seletiva de tais categorias? Penso que sim. Mas quanto ao "Zeitgeist", sua crítica é certeira e bem aceita: nunca gostei (pessoalmente) desse termo, mas o assumi aqui (pensei que não chamaria atenção). <br />Acreditando que você escreveria um bom texto sobre isso (e nos daria a honra de postar aqui), retribuo o abraço.<br />Murilo e Luís, obrigado pelos elogios.<br />Abraço, SandroSandro Sellhttps://www.blogger.com/profile/00921572106770765313noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5328085404854535834.post-15792716164399949762010-06-25T21:32:27.791-03:002010-06-25T21:32:27.791-03:00"Qualquer nação que ousasse - ou ouse - não a..."Qualquer nação que ousasse - ou ouse - não aceitar espelhos, apitos ou mcdonalds em troca de suas almas, possui caráter de selvagem, é racialmente decadente e pode ser eliminada."<br /><br />Muito bom. Nos faz rever muitos conceitos!<br /><br />AbraçoMurilonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5328085404854535834.post-78627217565506827292010-06-25T16:03:04.315-03:002010-06-25T16:03:04.315-03:00Muito bom seu texto professor. Abraço, Luís Felipe...Muito bom seu texto professor. Abraço, Luís Felipe CorreaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5328085404854535834.post-88151665816843294442010-06-25T14:48:02.784-03:002010-06-25T14:48:02.784-03:00Ótimo texto. No entanto, o processo de descoloniza...Ótimo texto. No entanto, o processo de descolonização há de ser mais profundo: a começar pela libertação do pensamento (epistêmico) eurocêntrico; da superação da reflexão (limitada) a partir de categorias predeterminadas pelo centro - ficar procurando o “nosso” Zeitgeist ou coisas do tipo... Nós, periféricos, somos capazes de pensar fora, para além, das pautas ditadas pelo eurocentrismo (científico?). Essa é nossa riqueza. Mas o caminho é esse mesmo. Forte abraço.Marco Antônio Preisnoreply@blogger.com